
Dias
antes de a biografia
oficial de Steve Jobs chegar
às livrarias, a Associated
Press teve
acesso ao volume que revela os bastidores da disputa entre a Apple e
a Google no mercado de smartphones. Destaque para o relacionamento de
Jobs com Eric Schmidt, ex-CEO da gigante das buscas que foi membro do
conselho da empresa da Maçã entre 2006 e 2009.
Após
a HTC ter revelado em 2010 um aparelho com características bastante
semelhantes ao iPhone, a empresa de Cupertino processou a rival por
plágio. Nesse momento, Jobs enviou uma mensagem agressiva a Schmidt
na qual acusava a Google de um “grande roubo”. Segue abaixo um
trecho da mensagem produzida pelo ex-CEO:
“Vou
gastar até meu último suspiro, se preciso, vou usar cada centavo
dos US$ 40 bilhões da Apple no banco para corrigir esse erro. Eu vou
destruir o Android, porque é um produto roubado. Estou disposto a
encarar uma guerra termonuclear por isso”. Jobs não poupou
palavrões ao descrever o editor de textos Google Docs, e afirmou que
não estava interessado em acordos para finalizar o processo que
movia contra a Google.
“Eu
não quero seu dinheiro. Se você me oferecer US$ 5 bilhões, eu não
vou aceitar. Eu tenho dinheiro o bastante. Eu quero que você pare de
usar nossas ideias no Android, isso é tudo”, disse o cocriador da
Apple a Schmidt durante uma reunião.
Oposição inicial a aplicativos
Outro
trecho da biografia, revelado pelo Huffington
Post,
mostra que Steve Jobs inicialmente se opôs à ideia de trabalhar com
um ambiente baseado em aplicativos no iOS. Segundo o livro de Walter
Isaacson, foi preciso que Art Levison, membro do conselho da Apple,
insistisse muito para que o CEO começasse a enxergar o potencial da
ideia.
Jobs
se mostrava relutante por não acreditar que sua equipe possuía o
conhecimento necessário para desenvolver um modelo de
desenvolvimento e políticas de segurança aceitáveis. Não é
preciso dizer que, eventualmente, tal obstáculo foi superado pela
empresa, resultando em um modelo que se tornou padrão no mundo da
tecnologia.
Fonte:
tecmundo

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