quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Serie - Surpernatural





Concepção e criação


Eric Kripke
Antes de levar Supernatural para a televisão, o criador Eric Kripke tinha desenvolvido a série durante quase dez anos visto que é fascinado por lendas urbanas desde que era criança. Apesar de ter pensado em Sobrenatural como um filme, passou anos a tentar vender a ideia num formato de série sem sucesso. O conceito passou por várias fases antes de se tornar no produto atual e mudou de uma antologia para um grupo de jornalistas que viajava pelo país numa carrinha "a lutar demónios e em busca da verdade".  Eric Kripke queria fazer uma série com uma road trip por achar que essa era "a melhor forma de contar as histórias visto que é algo puro, nu e incomparavelmente americano... Estas histórias existem em pequenas cidades por todo o país e faz muito mais sentido chegar e ir embora destas histórias". Devido ao facto de já ter trabalhado anteriormente com a WB com a série Tarzan, Kripke teve a oportunidade de propor ideias de programas ao canal e aproveitou a oportunidade paraSobrenatural. Porém, o canal não gostou da sua ideia dos jornalistas, mas Kripke conseguiu fazer com que aprovassem a ideia que teve à última da hora de as personagens principais serem irmãos.Decidiu que os irmãos eram de Lawrence no Kansas devido à proximidade da cidade ao Stull Cemetery, um local famoso devido ás suas lendas urbanas.
Quanto ao nome que daria aos protagonistas, Kripke decidiu que estes se chamariam "Sal" e "Dean" como homenagem ao romance de Jack Kerouac, On the Road. Contudo, achou que "Sal" não era o melhor nome para a personagem principal e mudou-o para "Sam". Originalmente, o último nome dos irmãos seria "Harrison" para fazer referência ao ator Harrison Ford, visto que Kripke queria que Dean tivesse "a presunção ousada e imprudente de Han Solo". Porém, havia um Sam Harrison a viver no Kansas, por isso o nome teve de ser mudado por razões legais. Para combinar o seu interesse na Winchester Mystery House e o seu desejo de dar um aspeto de "Western moderno" à série, Kripke deu-lhes o sobrenome de "Winchester". Contudo, também isto criou um problema. O nome original do pai de Sam e Dean era "Jack" e também havia um Jack Winchester a viver no Kansas, o que forçou Kripke a mudar o nome do personagem para "John".
Supernatural (série)Dizemos que é um Western americano moderno - dois pistoleiros que chegam à cidade, lutam contra os maus, beijam a moça e vão-se embora com o pôr-do-sol. E sempre dissemos, desde o princípio que, se íamos ter cowboys, tínhamos de lhes dar um cavalo confiável.Supernatural (série)
 — Eric Kripke sobre a decisão de incluir o Impala.
Quando era mais jovem, Kripke gostava de ver séries em que o carro era um símbolo da mesma, como é o caso de The Dukes of Hazzard e Knight Rider. Isto levou-o a incluir um emSobrenatural. Originalmente queria que o carro fosse um Mustang de 65, mas o seu vizinho convenceu-o a muda-lo para um Impala de 67, visto que "dá para pôr um corpo na bagageira" e porque "queria um carro que, quando pára num sinal, faça as pessoas trancar as portas".Kripke disse, "É o Rottweiler dos carros e penso que isso dá mais autenticidade para os fãs de carros porque não é um carro bonito. É um carro agressivo, musculoso e penso que é a isso que as pessoas reagem e porque se encaixa tão bem no tom do nosso programa". 
Kripke já tinha apresentado a série ao produtor executivo da Fox, Peter Johnson e quando Johnson passou a ser presidente da televisão da Wonderland Sound and Vision, entrou em contacto com Kripke. Pouco depois, Johnson envolveu-se no programa como co-produtor executivo, assim como o dono da Wonderland, McGcomo produtor executivo e a empresa de produção comprometeu-se a fazer o episódio piloto. Porém, antes de este ser filmado, alguns problemas com o guião precisavam de ser resolvidos. Originalmente, os irmãos não era criados pelo pai, mas sim pelos seus tios. Assim, quando Dean pedia a ajuda de Sam no episódio piloto, tinha de o convencer de que o sobrenatural existia. Contudo, Kripke apercebeu-se de que isto tornava a história passada demasiado complicada razão pela qual o reescreveu com Peter Johnson de forma a que o pai de Sam e Dean os tivesse criado para serem caçadores. O guião passou por várias revisões. Uma das ideias originais era a de a namorada de Sam ser um demónio, o que o levaria a juntar-se a Dean na sua viagem; contudo, Kripke achava que era mais apropriado que a motivação de Sam fosse a morte de Jessica, por isso decidiu mata-la da mesma forma que matou a mãe dos irmãos. Outro dos conceitos revistos foi o de Sam pensar que Dean era um assassino em série que matou o seu pai e seria este quem morreria em vez de Jessica. As filmagens do episódio piloto receberam luz verde após o realizador David Nutter, que já tinha trabalhado com Kripke em Tarzan, se ter juntado ao projeto. Quando o canal comprou a série completa, o estúdio contratou Robert Singer para produtor executivo uma vez que queriam que Kripke trabalhasse com alguém com experiência. O co-produtor executivo, John Shiban também foi contratado para a ajudar a desenvolver a mitologia da série devido ao seu trabalho em The X-Files. Kripke tinha um plano da mitologia para três temporadas, mas mais tarde expandiu-o para cinco e esperava terminar a série em alta.

Escrita

O pessoal da primeira temporada consistiu de Kripke e cinco outros escritores, com os assistentes para ajudar a pesquisar lendas urbanas. A maioria dos trabalhos realizados, por escrito, a série é muito colaborativo, com os escritores, muitas vezes dividindo-se em grupos. No início de cada temporada, os roteiristas estão reunidos e passo as suas ideias, que são então atribuído a um escritor a ser desenvolvido. Cada idéia da história é descrita em uma placa de limpeza a seco, com Kripke e Bob Singer fazer as mudanças necessárias. Depois disso, o roteiro está escrito, e Kripke passa por ele para ter certeza que tem o mesmo tom de outros episódios.Kripke achou esta tarefa muito difícil de fazer na primeira temporada, mas ele sentiu que tornou-se mais fácil com a terceira temporada, como o pessoal veio para "realmente compreender o estilo do show".
O tom de Supernatural foi muito influenciado por filmes como "Poltergeist", tendo o horror acontecido em um ambiente familiar ao invés de uma localização remota, "Evil Dead 2" e "Um Lobisomem Americano em Londres", com um pouco de comédia acrescentada. Comentando sobre o primeiro, Kripke acrescentou: "É a idéia de que o terror pode acontecer em seu próprio quintal. Quantos espectadores tem que se preocupar com o vampiro no castelo gótico?" Outras influências incluem as duas irmãs e os filmes de terror asiáticos The Eye, Ju-on, e Anel.
Supernatural (série)"Sempre foi uma série sobre a família, muito mais do que qualquer outra coisa. A mitologia é apenas um motor para levantar questões sobre a família. Um irmão mais velho cuidando de um irmão mais novo, querendo saber se você tem que matar a pessoa que você mais ama, a lealdade familiar contra a obrigação da família bem maior, em comparação com a felicidade pessoal ... "
 — Eric Kripke
De acordo com o criador Eric Kripke, o objetivo original do show era concentrar-se nos monstros semanais, com Sam e Dean Winchester sendo apenas "um motor para nos pôr dentro e fora dos diferentes filmes de terror todas as semanas".Seu único desejo era apenas "assustar as pessoas a fundo".No entanto, em alguns episódios, Kripke e o produtor executivo Bob Singer perceberam a química na tela entre Jared Padalecki e Jensen Ackles. Essa revelação causou uma mudança na série, focando mais os irmãos que os próprios monstros, baseando o monstro semanal em torno do enredo que queriam para os Winchesters. Segundo Kripke, "... às vezes nós nem sequer temos o monstro até a maneira no final do intervalo, uma vez que temos toda a angústia e o drama feito primeiro."
Ao contrário de shows com a "mitologia infinita", como Lost, Kripke prefere manter a mitologia de Supernatural simples, dizendo: "É tão difícil ir temporada após temporada, com um mistério e, em seguida, fornecer uma resposta que vai ser satisfatória." Ele prefere ter a estrutura da série como o dos primeiros episódios de Arquivo X, com episódios da mitologia baseada em propagação através de muitos episódios de auto-incluído-Supernatural geralmente com três episódios de auto-fechado seguido por um episódio de mitologia. Com este formato, os telespectadores não precisam ter conhecimento prévio da mitologia, a fim de assistir a série, sendo capaz de "unir o partido a qualquer momento"

Minha opinião 


 Uma ótima série, em que junta todos os tipos de lenda e junta em uma única série, simplesmente sensacional, ainda mais por mostra um lado interessante sobre a religião

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